Fonte: Blog ingácidadão
Menor de idade foi encontrada numa casa próxima à Cadeia Pública, onde supostamente há culto de magia negra.
Após a divulgação do desaparecimento da menor de idade no site ingá-cidadao, a pedido de sua genitora, Dona Severina, residente na Senzala, o Conselho Tutelar de Ingá entrou em Ação passando já na mesma noite, ontem 25, a investigar o desaparecimento da menor de idade por toda a cidade indagando amigas e procurando evidencias do estranho desaparecimento repentino.
Feito o levantamento dos indícios de onde se encontrava a menor, o Ministério Público foi informado e imediatamente a Promotora Dra. Gardênia Cirne agiu com o procedimento específico e solicitou à justiça um Mandado de Busca e Apreensão na casa do indivíduo conhecido por Valmir Pé de Lã, na rua José Ayres do Nascimento, próximo a cadeia pública, residência supostamente voltada a prática de magia negra e prostituição.
No final da tarde, o Juiz em substituição, Dr. Meales Medeiros de Melo, veio da Comarca de Itabaiana especialmente para despachar o referido procedimento, onde determinou judicialmente a expedição de Mandado de Busca e Apreensão da Menor no endereço mencionado.
Em seguida, sob o comando do Delegado Jorge Luiz, policiais militares e civis seguiram inicialmente para uma rua paralela a da casa informada, no bairro da Bela Vista, e observaram pelos fundos o movimento dos acusados, para depois, numa ação rápida e enérgica efetuar a Busca e Apreensão da menor.
A menor foi encontrada na residência ao lado de outra menor de mesmo nome, e inicialmente negaram ser a pessoa procurada. Na casa estava o Valmir Pé de Lã, o parceiro Walace, residente na Senzala e um outro rapaz menor de idade, residente em Serra Velha e que disse trabalhar na Pizzaria Itaquatecenter, sendo este liberado em seguida. Os demais, maiores de idade e as menores foram levadas para delegacia.
Com a chegada dos pais, caiu a máscara. A menor era a realmente procurada. Neste momento, os agentes colhem os depoimentos dos envolvidos e pais, enquanto o Delegado Jorge Luíz seguiu em diligência levando consigo um dos acusados para novas diligências em busca do fornecedor da maconha que os envolvidos consomem.
A menor, mesmo sendo entregue à família, demonstrou que estava na casa do Valmir por vontade própria. O delegado Jorge Luiz tomará todas as providencias cabíveis para elucidar o caso, inclusive se houve conjunção carnal entre os envolvido e a menor desaparecida.
Valmir Pé da Lã, que se encontrava com sintomas de embriaguês, afirmou ser adepto umbandista, conforme objetos encontrados de cultuação em seu quarto.
Indagado sobre a finalidade daqueles objetos, Valmir informou que são das entidades espirituais “Tranca Rua e Zé”. Sobre o porque das menores estarem lá em sua residência o mesmo informou que estavam apenas conversando, que não tem envolvimento com elas e que a menor procurada teria chegado à casa dele apenas hoje, o que foi desmentido pela a mãe dele quando afirmou que a moça estava lá desde ontem.
As adolescentes foram liberadas, sendo que a genitora da desaparecida, Dona Severina, agradece a Conseilheira Nilda pelo atendimento e empenho em localizar sua filha (Neta) desde o início.
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